Como diz o título, os bebês tendem a passar por crises de crescimento e cada um responde de uma maneira, seja enfrentando problemas para dormir, se alimentando mal ou estando muito agitado? Poisé... Pode ser que ele esteja apenas atravessando uma crise comum à fase em que se encontra.
Há alguns dias o Heitor anda dando trabalho para mamar, chora de fome, eu dou o peito, depois faço a mamadeira e começo a dar a ele, no começo ele mama bem, quando já mamou uns 60 ml, começa a chorar e não quer mais, fica agitado, procura o peito. Comecei a pensar que ele estava involuindo na alimentação, pois para ele mamar o resto eu tenho que dar uma pausa, fazer ele arrotar, andar com ele, conversar e aí quando ele já recebeu atenção e a fome aperta novamente, volta a chorar e mama o resto. Detalhe, às vezes ele mama parcelado em 3x. Achei que fosse mania e tal, mas nas minhas andanças pela Dr. Net encontrei uma matéria muito interessante falando sobre:
As 4 Crises do Crescimento do Bebê
Primeiro trimestre: período simbiótico
Como começa a crise do primeiro trimestre?
A chegada aos 3 meses é um momento tão marcante que alguns autores
falam de dois nascimentos: o biológico, que é o dia do parto, e o
psicológico, que acontece quando o bebê completa 3 meses. Esse primeiro
trimestre de vida é o que se chama de período simbiótico. “Para a
criança, mãe e filho significam uma única palavra ‘mãefilho’. É assim
que ela entende: como se fossem uma única pessoa”, diz, brincando,
Leonardo Posternak, pediatra de São Paulo. A partir dos 3 meses, o bebê
passa a olhar no olho da mãe, começa a se divertir, imita alguns gestos.
Ele começa a sentir que a mãe não é só um bico de peito e, assim,
começa a construir a imagem do outro.“É nesse período que a criança
percebe que não está enroscado no tronco da árvore – que é a mãe. Ele
está perto da árvore. Entende que precisa chamá-la para ter o que
necessita – leite, colo ou fraldas limpas. Nessa hora, bate a ansiedade.
É como se ela pensasse: ‘E agora? E se eu chamar e ninguém escutar? E
se esse outro vai embora, o que eu faço?’ É aí que começa a crise”,
explica Posternak.
Como saber se o filho está passando por uma crise?
A melhor maneira é ouvir o pediatra. “Algumas mães chegam ao
consultório reclamando que há três dias o filho estava ótimo e, de
repente, não quer mais mamar e tenta se afastar quando elas dão o peito.
Outras reclamam que o bebê estava dormindo bem, mas, depois dos 3
meses, isso mudou. Ele acorda várias vezes chorando”, diz Leonardo
Posternak, pediatra de São Paulo. “Há ainda as mães que reclamam que o
bebê fica agitado sem motivo. Não quer ficar no colo, no berço, no
bebê-conforto. Parece não estar confortável com nada que é oferecido”,
continua. As queixas normalmente são parecidas e o seu pediatra saberá
dizer se o bebê está com algum problema de saúde ou atravessando uma
crise.
Quanto tempo dura a “crise do fim do período simbiótico”?
Essa crise dura em torno de 15 dias.
Nesse período, os bebês precisam ser medicados?
Não. Quando a criança atravessa uma crise, é muito importante que ela
não seja medicada. “As mães sempre chegam ao consultório achando que a
razão do desconforto tem algum aspecto orgânico: cólica, falta de leite,
dente nascendo. Então explico que se trata de uma crise, um momento
excelente para o crescimento”, ensina Leonardo Posternak, pediatra de
São Paulo.
O que os pais devem fazer durante a crise?
Eles devem ficar calmos e entender que esse período vai passar.
“Conhecendo os sintomas, os pais precisam dominar a ansiedade para que a
criança não tenha que atravessar esse momento complicado num ambiente
angustiante. Lembre-se de que o seu bebê precisa passar por essa crise
para poder crescer”, explica o pediatra Leonardo Posternak, de São
Paulo.
Entre 5 e 6 meses: formação do triângulo familiar
Como começa a crise da formação do triângulo familiar?
Por mais que o pai tenha sido presente e ativo desde o nascimento do
bebê, ele não teve uma relação tão simbiótica com o filho. Isso se dá
por inúmeros motivos. Até mesmo porque ele não dispõe dos meses de
licença-maternidade para ajudar nessa proximidade. Então, por volta do
sexto mês de vida, o bebê, que já conhece a mãe, começa a reconhecer a
figura do pai, dando início à formação do triângulo – e da crise.
Que sintomas a criança apresenta nessa crise?
“A criança tem um pouquinho de transtorno do sono, e o apetite diminui
um pouco”, diz o pediatra Leonardo Posternak, de São Paulo. Mas essa
crise costuma afetar mais as mães do que os bebês. “Nessa fase, a mãe se
dá conta de que, para o filho ser saudável e feliz, ele precisa ter uma
relação triangular e não uma relação de cordão umbilical com ela.
Afinal, ninguém quer que o filho seja dependente a vida toda. É
necessário que alguém corte essa simbiose. E esse é o papel do pai”,
explica Posternak.
Com 6 meses, nascem os primeiros dentinhos. Essa etapa se confunde com a crise?
“Sim. Às vezes, isso acontece. As duas fases se confundem porque a
dentição incomoda, dói e torna a criança aparentemente mais agressiva”,
explica o pediatra Leonardo Posternak, de São Paulo.
Oito meses: separação ou angústia
Essa crise acontece sempre no oitavo mês?
Não exatamente. Essa é a crise do terceiro trimestre. “Embora seja
incomum, algumas crianças começam a dar sinais da crise com 6 ou 7
meses. Outras mostram sintomas de angústia com 9 meses. Mas na maioria
dos casos isso acontece mesmo no oitavo mês”, explica o pediatra
Leonardo Posternak, de São Paulo.
Por que os pediatras dizem que essa é a crise mais significativa de todas?
“Porque essa é a que dura mais tempo e o transtorno do sono é muito
acentuado: a criança pode chegar a acordar 15 vezes durante a noite,
desperta muito assustada, com um choro intenso. Alguns pais ficam tão
assustados que pensam que a criança caiu do berço porque é um choro
diferente, desesperado”, esclarece o pediatra Leonardo Posternak, de São
Paulo.
Quanto tempo dura a crise da angústia?
Demora um pouco mais que as outras: três ou quatro semanas.
Os pais devem levar a criança para dormir na cama deles?
O ideal é que o bebê durma no seu berço ou carrinho desde os primeiros
dias de vida. “Dormir na mesma cama se dá mais por ansiedade dos pais do
que por necessidade dos bebês. E os pais não dormem tranquilamente,
pois ficam com medo de sufocar o bebê. Sem contar que isso pode
ocasionar um afastamento na vida conjugal”, explica Ana Paula
Cargnelutti Venturini, mestre em psicologia pela Universidade Federal do
Rio Grande do Sul. Além disso, segundo Ana Paula, a prática pode levar a
criança a ficar muito dependente dos pais, buscando uma atenção cada
vez maior.
Nessa fase, quando a criança chora de madrugada, é a mãe quem deve atender?
De preferência, sim. O pediatra Leonardo Posternak explica a razão: “Na
fantasia do bebê, ele acha que, quando a mãe apaga a luz e fecha a
porta, não volta nunca mais. Então, se ele chora durante a noite e é
atendido pelo pai ou pela babá, acredita que a mãe não voltará mesmo”. A
criança precisa passar por isso para ir entendendo que a presença da
mãe pode ser seguida de ausências. “Nessa fase, é oportuno que não
ocorram trocas dos cuidadores. Além de acordar assustado, o bebê pode
reagir à presença de estranhos, chorando ou estranhando o colo”, reforça
Ana Paula Cargnelutti Venturini, mestre em psicologia pela Universidade
Federal do Rio Grande do Sul. “A mãe deve tentar acalmá-lo no próprio
berço para não alterar substancialmente sua rotina”, ela sugere.
Quais os sintomas da crise da angústia?
Basicamente os mesmos das outras crises: alteração do sono, perda de
apetite e agitação. “O sono é o que mais perturba. Além disso, a criança
come muito mal, pior do que nas outras fases. E às vezes faz até
pequenas greves de fome”, comenta o pediatra Leonardo Posternak, de São
Paulo.
Qual a importância do objeto de transição nessa fase?
Nesse período de angústia, a criança começa a se apegar a algum objeto:
pode ser um paninho, uma chupeta específica, um brinquedo. “Esse objeto
representa a mãe, e é bom que ela brinque com o ursinho, por exemplo,
que dê beijo, que deixe nele o seu cheiro. Isso vai ajudá-la a entender
que à noite as coisas não desaparecem. A mãe pode sumir, mas o objeto
continua ali e vai estar com ele quando acordar. Isso ajuda a criança a
entender que esse afastamento não é uma perda”, ensina o pediatra
Leonardo Posternak, de São Paulo.
Como ajudar a criança a escolher o objeto de transição?
Os pais não precisam se preocupar em estimular a escolha, que é feita
naturalmente pelo bebê. “É importante que o objeto resista às agressões
da criança e que ela mesma o reconstrua. A mãe não deve lavá-lo nem
tentar consertá-lo”, explica Ana Paula Cargnelutti Venturini, mestre em
psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.1 ano: ambivalência/dependência/independência
Como é a crise do primeiro ano?
Esse período coincide com o andar: a criança quer caminhar, quer ser
independente, mas ainda precisa de colo. “Ela já se sente capaz de
explorar o ambiente, já abre gavetas, tira todas as roupas de dentro,
mas ainda não vai muito longe da mãe. A crise se dá por essa vontade de
ser independente e a necessidade de ser, ainda, dependente.”
Quais são os sintomas dessa crise?
“As mães chegam ao consultório reclamando que a criança começou a
acordar à noite, a não comer e a ficar muito agitada durante o dia”,
diagnostica o pediatra Leonardo Posternak, de São Paulo.
Os pais devem estimular a criança a caminhar?
Estimular, sim, mas jamais forçar. “O cérebro e as pernas ainda não
estão combinados. Ela quer, porém não consegue, e isso gera angústia. A
criança deve caminhar quando ela achar que pode”, alerta o pediatra
Leonardo Posternak, de São Paulo.
Como as mães devem lidar com as crises?
“Não existe uma receita ideal. Como todo relacionamento, é preciso
adaptação, tranquilidade e equilíbrio, além de um ambiente saudável e
acolhedor. Essas fases podem ser difíceis, mas são extraordinárias e
marcantes”, finaliza Betina Lahterman, pediatra da Universidade Federal
de São Paulo.É mãezinhas, o negócio é ter paciência e dedicar todo amor e compreensão aos babys que estão a passar por algumas dessas fases, lembrando que mediante alguma mudança de comportamento do bebê deve-se sempre procurar o Pediatra antes de pensar que o que seu filho tem é uma simples crise, pois pode não ser. O melhor é previnir!
Texto retirado de Bebe.com.br
Princeso da Mamy!
3 comentários:
Nossa,nao sabia dessas crises!rsrsrs
Muito bom saber!! =D
Awn, que amor de bebê
o Rafael tá na crise dos 2 meses
chorão que só, dou toda a atenção
possivel pra ele, mas as vezes parece não resolve =\
estou seguindo viu ? mt mt lindo seu blog s2
dá uma passadinha pra conhecer o meu
http://oamorvemmaiscedo17.blogspot.com/
bjão
Olá.. meu nome é Marcia .. minha bebe que hoje completa 3 meses já faz umas 2 semanas que esta assim .. não quer mamar mama 60 ou 90 ml e não quer mais... antes ela mamava de 120 a 150ml... estou nervosa e não sei o que fazer... vc que já passou por isso .. isso passa e o pesso do bebe não é afetado???
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