Nunca pensei que
minha gravidez e a insegurança do novo, iria refletir tanto em meu humor... Tá
certo, eu sou meio dramática (né Amor?), mas dessa maneira, de ficar quase me
descabelando, achando que o mundo acabou, com tanta raiva que me dá vontade de
pegar minha cria e ir para Maracangalha ou pra Marraquexe...Fugir!!!
Sei que é
desnecessário e inconsequente, mas meus nervos estão à Flor da Pele! E o pior é
que nem consigo controlá-los!
Meu Marido que o diga! Coitado... Amor, desculpa!
Estou precisando
sair e me divertir um pouco, por que se não a pólvora aqui explode!
Tá ok, vão dizer
que isso não tem explicação pois estou em um momento maravilhoso, lindo, cheio
de expectativas, o momento mais aguardado por uma mulher. Eu concordo, amo estar grávida, amo meu filho, amo meu marido, mas as
preocupações são tantas que estão me lavando a loucura!
Todo dia fico
pensando, temos que comprar um guarda-roupas maior, pintar a casa, limpar o
ar-condicionado, fazer um convênio paro bebê, montar o berço, fazer o chá de
bebê, decidir a maternidade e ainda por cima decidir o nome do bebê...
Imaginem, ainda estamos
entre Heitor (eu quero muito) e Murilo (meu Maridão).
Agora me digam
se isso não é motivo para uma pirada básica? Temos que dar conta de tudo isso
em aproximadamente 3 meses!!!AHHHHHH! Quero que tudo esteja pronto quando o "Heitor" "Murilo" chegar!
Poisé!!!
Desabafos a parte, encontrei um artigo explicando sobre as emoções e suas
oscilações na gravidez!
Lágrimas nos
olhos quando ouve uma música no rádio? Ou vê uma mera propaganda na TV? Não se
preocupe. O choro fácil é tão normal quanto a barriga que cresce na gravidez.
A ciência e a
psicologia
Segundo os
especialistas não se trata de mito ou algo que a grávida coloca na cabeça.
"A oscilação de humor da gestante tem a ver com as alterações no corpo, e
acontece em outras fases da vida da mulher", explica a obstetra Silvana
Chedid, da Beneficência Portuguesa, em São Paulo. Tudo é culpa dos hormônios,
que além do período gestacional, se estendem até o pós-parto e atacam o corpo
da mulher na adolescência com a primeira menstruação e na menopausa, bagunçando
totalmente o humor. No campo psicológico, as mudanças de humor são explicadas
pela dualidade característica da situação. O período gestacional é repleto de
alegria quando desejado, mas junto com o crescimento da barriga vêm dúvidas,
temores e anseios.
"O choro é
a forma de a grávida expressar esses conflitos interiores. Se esta é a melhor
maneira de botar tudo para fora, que o faça. Não é bom para ela nem para o bebê
reprimir os sentimentos", defende Patricia Bader dos Santos, do serviço de
psicologia da Maternidade São Luiz, em São Paulo. É como se fosse uma TPM de
longa duração. Foi assim que a psicóloga Fabiana Guerrelhaf, 32 anos, descreveu
sua gravidez, hoje com 11 semanas. "Achei que estava com uma TPM elevada à
décima potência. Ficava irritada, intolerante e tinha explosões de choro.
Pensei comigo: não é normal, aí tem coisa. Decidi fazer o teste e confirmei a
suspeita", conta.
O sentimento
varia para cada pessoa. Depende ainda de fatores como a gravidez ter sido
planejada ou não, a qualidade do relacionamento com o marido, as condições
financeira, etc.
Lágrimas de
desabafo
Muitas mulheres
ficam preocupadas com esse choro fácil. Afinal, não deveriam estar felizes e
radiantes por estarem esperando um filho? Mas saiba que é perfeitamente normal.
Apressão contribui para fomentar esse estado emocional. Para a médica Silvana
Chedid, um pouco desse choro fácil é culpa da própria sociedade que exige da
grávida uma disposição que ela não tem. "Só se ouve que gravidez não é
doença. Amídia mostra a cantora Carla Perez pulando Carnaval com barrigão, e a
apresentadora Angélica magra como se não tivesse tido um filho", comenta
Silvana. Mas a gestante tem lá suas peculiaridades, como dias em que está menos
disposta. "Não é à toa que existe lei reservando assentos no transporte
público. Só que a grávida se cobra muito e é pressionada pelos amigos e pela família
a sempre estar contente, feliz e disposta."
Algumas não
agüentam a situação e entram em crises de choro incontroláveis, seguidas ou não
de atitudes mais depressivas. Outras têm real motivo para desconfiar das
fantasias do período como as gestantes de risco. É o caso da analista de
suporte técnico Denise Pinho de Carvalho. Tudo corria bem até ela ter uma
contração no sexto mês. Foi direta para o hospital e não saiu mais de lá.
Repouso absoluto. Tudo para o bebê ter chance de se desenvolver na barriga e
nascer com mais saúde. "Tive várias crises de choro. Meu marido já
precisou sair do trabalho para me confortar. Fico ansiosa pois quero preparar o
enxoval e não posso. Só não perco o foco porque penso no melhor para meu
filho", desabafa.
A ansiedade de
Denise é perfeitamente normal para a situação difícil que está enfrentando. No
entanto, para uma gravidez normal, é preciso observar se a tristeza é
recorrente. Sinais como ficar muito tempo na cama e não ter disposição para
nada são alguns deles. Fale imediatamente com o seu obstetra. Geralmente, quem
percebe é o marido ou a família. O bom médico também fica atento a estas
situações. É bom deixar claro que as depressões na gravidez são a minoria dos
casos.
Momento de
reflexão
O choro, muitas
vezes, vem acompanhado de uma necessidade maior de introspecção. É natural que
algumas grávidas queiram ficar mais em casa e comecem a refletir sobre a vida.
Algumas das teorias que tentam explicar essa tendência dizem que a mulher fica
assim porque descobre a finitude da vida. Ou seja, sente com mais nitidez o
ciclo e a continuidade do ser humano. Outras relacionam o choro como uma
maneira inconsciente de criar um lugar para o filho no mundo. Como se a mulher
precisasse, por meio das lágrimas, elaborar a perda do próprio lugar de filha
para assumir seu novo papel.
Muito
filosófico, né? Quer simplificar? Nessa hora vale contar com o apoio dos amigos
e dos familiares. Sim, os mesmos que te cobram sem perceber. Converse, desabafe
e divida problemas, medos e fantasias com eles. Troque experiências com outras
grávidas, leia livros, consulte sites. Um receio guardado a sete chaves vira um
dragão de sete cabeças. Aproveite para cuidar do corpo e da mente.
Fonte: Revista
Meu Nene.
Os Psicologia
explica
A gravidez é um
período de grandes transformações físicas e emocionais que exigem uma resposta
adaptativa por parte da gestante e, consequentemente, das pessoas mais próximas
a ela.
Além da forte
influência dos hormônios sobre o psiquismo da gestante, outros fatores como
características individuais e de personalidade, o momento de vida em que
ocorreu a gravidez, se esta foi planejada ou não, a qualidade do relacionamento
conjugal ou com o pai do bebê e o apoio familiar, são determinantes na maneira
e intensidade como ela irá sentir todo este processo.
Do ponto de
vista hormonal, a progesterona, os corticosteróides e as catecolaminas exercem
efeito sobre o comportamento introspectivo e sobre as oscilações entre
depressão e euforia bastante comuns durante a gestação.
Sendo assim,
alguns sentimentos são descritos por gestantes com muita angústia e ansiedade.
A ambivalência afetiva é caracterizada muitas vezes por períodos de alegria e
motivação, intercalados com momentos depressivos e de desânimo. Dúvidas quanto
ao querer e não querer estar grávida,
momentos de irritação e forte sensibilidade algumas vezes chegam a assustar a
própria gestante e seu cônjuge.
Vale lembrar que
todos estes sentimentos, tantos os positivos quanto os negativos, com relação à
gravidez são naturais em certa medida. É uma fase delicada, porém passageira,
que pode representar uma oportunidade única de desenvolvimento emocional e fortalecimento
de vínculo entre o casal. O apoio de pessoas queridas e de profissionais aptos
a prestar orientações à gestante e seu cônjuge ajudam na compreensão e
aceitação deste processo.
Texto da
psicóloga Dra. Laila Pincelli da Mata
Tem solução
Há esperança de que os nove meses não sejam um estresse total? Sim, afinal, algumas mulheres, com hormônios e tudo, se sentem
poderosas durante a gravidez, ficando mais alegres e ativas.
Relatos de Grávidas
Apesar da mudança de comportamento, Daniela Braga, a grávida da abertura da matéria não tem dúvida: "Por incrível que pareça, me sinto mais animada para fazer as coisas. Acho que é porque estou feliz em ter um filho. Então, tento valorizar esses sentimentos bons no meu dia-a-dia", conta. Manter o astral lá em cima é realmente a melhor - talvez a única - solução. Não só para as próprias grávidas, mas para as pessoas que a cercam. E os maridos precisam mesmo de uma dose extra de paciência. Ter uma visão amadurecida da situação, sem ficar dando importância a detalhes - como uma discussão por causa da cor do berço - conta pontos para manter a harmonia da relação.
Um marido bem-humorado pode ajudar a mulher a encontrar o equilíbrio. A atendente administrativa Ariane de Mattos, 27 anos, grávida de seis meses, conta que a irritação vem de repente. Como não tem ninguém para ajudá-la na arrumação da casa, quando fica até mais tarde no trabalho, chega cansada e desanimada. Da última vez, a bagunça na cozinha era tanta que não tinha condições de fazer comida. Ela estourou. O marido até tentou dizer que podia ajudá-la, mas ela o culpou por tudo e foi para a cama sem comer. "Só na manhã seguinte, quando vi a mesa do café arrumada, é que me dei conta de que, se tivesse aceitado sua ajuda, nada disso teria acontecido. Fui pedir desculpas", conta. O marido deu a resposta certa: "Não tem problema. Você sabe que por você e, agora, pelo nosso filho, faço qualquer coisa". Ganhou o dia.
Agora um pequeno relato sobre minhas 24 Semanas (completadas na terça- feira 03/07/2012)
Como seu bebê está
crescendo
Desde a semana passada, o bebê
engordou cerca de 90 gramas. A pele dele é fina e frágil, mas o corpo está
tomando forma e ocupando cada vez mais espaço dentro do seu útero.
Nesta fase, o bebê pode até estar desenvolvendo um fraco por doces. As papilas gustativas estão se formando e esse gosto pelo doce faz parte do processo.
Outro grande marco desta etapa é a possibilidade de o bebê agora sobreviver, com muitos cuidados especiais, num hospital bem-equipado, no caso de um parto prematuro. Ele se torna, então, um bebê "viável".
Nesta fase, o bebê pode até estar desenvolvendo um fraco por doces. As papilas gustativas estão se formando e esse gosto pelo doce faz parte do processo.
Outro grande marco desta etapa é a possibilidade de o bebê agora sobreviver, com muitos cuidados especiais, num hospital bem-equipado, no caso de um parto prematuro. Ele se torna, então, um bebê "viável".
Como fica sua vida
Estrias avermelhadas podem
aparecer na sua barriga, coxas, bumbum e seios. Muitas mulheres também reclamam
de coceira na pele.
Cremes podem até aliviar essa coceira, mas, infelizmente, não fazem as estrias desaparecerem nem conseguem impedi-las.
Estrias são típicas desse estágio da gravidez e costumam ficar mais discretas e com um tom mais próximo da própria pele depois do parto. E sempre há a chance de você ser uma das sortudas que passam incólumes pela gravidez, sem estrias. Sua mãe tem? A hereditariedade infelizmente é um dos fatores determinantes para o surgimento de estrias.
Os olhos tendem também a ser mais sensíveis à luz e a ficar mais secos, um sintoma perfeitamente normal da gestação -- embora menos conhecido. Para melhorar o desconforto, pingue uma solução de lágrimas artificiais que pode ser encontrada nas farmácias.
Estrias são típicas desse estágio da gravidez e costumam ficar mais discretas e com um tom mais próximo da própria pele depois do parto. E sempre há a chance de você ser uma das sortudas que passam incólumes pela gravidez, sem estrias. Sua mãe tem? A hereditariedade infelizmente é um dos fatores determinantes para o surgimento de estrias.
Os olhos tendem também a ser mais sensíveis à luz e a ficar mais secos, um sintoma perfeitamente normal da gestação -- embora menos conhecido. Para melhorar o desconforto, pingue uma solução de lágrimas artificiais que pode ser encontrada nas farmácias.
Vou ficando por aqui meninas, tenham um ótimo dia e bjkas nas Barrigotas!!!
6 comentários:
Ah, amiga, é assim mesmo. São os hormônios que habitam em nossos corpos na gravidez. Para umas é mais tranquilo, para outras, nem tanto.
Mas olha, tudo vai se ajeitando. E sim, tem muuuita coisa pra fazer, mas se a gente não fizer, paciência, o bebê vai nascer de qualquer jeito... kkkk
boa sorte aí, vê se relaxa, descansa um pouco... vai fazer bem pra vc e pro baby!
Beijokas!
Bibi
Ah, amiga, é assim mesmo. São os hormônios que habitam em nossos corpos na gravidez. Para umas é mais tranquilo, para outras, nem tanto.
Mas olha, tudo vai se ajeitando. E sim, tem muuuita coisa pra fazer, mas se a gente não fizer, paciência, o bebê vai nascer de qualquer jeito... kkkk
boa sorte aí, vê se relaxa, descansa um pouco... vai fazer bem pra vc e pro baby!
Beijokas!
Bibi
Kelly! Oiee!
Estamos exatamente na mesma semana,
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Fique calmaaa mulé, a raiva e tudo o mais passa em questao de horas!
Mah Querida!
Desculpa o sumiço, mas quase nao ando conseguindo postar quem dirá fazer as visitinhas, mas fico muito feliz que você vá me ver e fico triste por nao poder retribuir à altura.
Os hormônios e mal humor tem me matado tbm! Choro por qualquer coisa e perco a paciência com a mesma intensidade.
Difícil, mas jaja nossos bebezinhos estão aqui e vamos deixar o mal humor pra lá.
Um beijão!
Tenha calma :)
Estamos todos com vc :)
Beijus
Poxa Maqueli
é bem assim mesmo ..rs
Eu ando numa pilha de nervos!
Constantemente tenho me forçar a acalmar porque senão a família sofre..
Beijo fika com Deus
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